Ao vivo e quase à meia-noite o fantasma do Osama não tinha aparecido – mas o sensitivo Diogo Mainardi sentiu vibrações Al-Qaedianas. Essa porcaria ainda existe, mas já dançou: nós estamos cheios do tema e exorcisamos o trauma. Caio Blinder, o herói banal, não tem medo de cuecas-bomba e segue a vida sem neura – mas em 2001 errou feio pois estava dormindo numa nice. Diogo tentou voltar 500 anos em uma síntese histórica, mas a Angélica nos trouxe de volta para este 11 de setembro em um país onde o Bush e o Osama – ou melhor, o Obama – não podem estar unidos.
Há 10 anos os terroristas não estavam no pão de cada dia – mas a moça Robin Wright previu as revoltas (livros dela aqui). Hoje a primavera árabe que floresce no Egito é preocupante – mas pode melhorar. Enquanto isso, Ricardo Amorim espera que a Líbia evolua em direção ao sistema democrático, Diogo mede distâncias em cuspe e Caio escreve sobre as teorias da conspiração bizarras.
No terceiro bloco os manhattans falaram sobre a imponente e desafiadora torre construída em solo sagrado e escutaram a história do Pedro Andrade, que ouviu o furdunço no dia 11 de setembro de 2001 e no dia 12 viveu o dia mais surreal da sua vida. E se o antigo complexo era distanciado da vida urbana, pelo menos a nova torre vai ser o prédio mais alto e resistente dos Estados Unidos e estará mais em equilíbrio com o dia-a-dia da cidade. Antes do final do bloco, Diogo ainda fez valer o investimento da Globo News dando uma aula sobre arquitetura e outra sobre a guerra de Canudos.
O programa ao vivo foi interessante e por muitas vezes divertido (e até revimos o Paulo Francis!), mas o assunto é pesado e a grande fotografia do World Trade Center explodindo atrás do Diogo me incomodou. Por que não colocaram uma imagem pacífica, ou pelo menos algo que representasse o povo americano unido após a tragédia? Realmente a imagem escolhida foi de mau gosto. Além disso, o Ricardo deveria ter ido a New York também, pois ficou bem deslocado da discussão – e o Pedro poderia ter ficado na bancada desde o primeiro bloco, já que ao que parece foi o único dos manhattans a participar da limpeza dos escombros e a ter uma visão diferente, não-jornalística dos atentados.
Amo o programa…… o de ontem foi ótimo com o Diogo presente.
Só uma observação: Até que enfim que o queridíssimo Pedro dá dicas de lugares e shows. Não aguentava mais galerias…..e mais galerias. NY é uma paixão e tem tantas coisas e lugares ótimos para mostrar. Boa semana pata todos
oi Marcos,
quando aos paineis de ontem, nao sei se vc reparou na outra foto, as 2 colunas de luz no lugar do predio. No meu ver a ideia era mostrar 2001 as torres explodindo e 2011 com as luzes que eh a nossa visao atual. A ideia era boa passado e presente, talvez por estar em segundo plano nao deu para notar.
O blog continua otimo, um abraco
Oi Heloisa, vi o painel atrás do Lucas só na reprise. Na primeira vez só vi a foto da explosão. A ideia, depois que você explicou, parece boa – mas a primeira impressão foi ruim mesmo.
Foi o programa dos penteados, estava dificil saber quem tinha
O cabelo mais estranho: Diogo ou Ricardo. Nem as imagens dos
Programas antigos causavam tanto espanto perto dos dois.
Ninguem da producao deu um toque para eles?