188º post – MC de 9 de outubro de 2011

10 out

Voltando ao horário atrasado, a 900ª conexão veio por mares já navegados – e que não estão para peixe, pois o tsunami político, econômico e social avança pelas 4 estações. No outono americano, caem as folhas e a esperança: é a vez da esquerda e vem aí o inverno dos descontentes. Pela janela, o repórter Caio Blinder viu 99% de anarquistas e velhos hippies inspirados pela Adbusters. Ricardo Amorim, o inimigo e bode expiatório, deu os três estágios de negação e explicou que a culpa é do Lucas Mendes. Enquanto isso, a Grécia morre na praia do Diogo Mainardi – que como Ulisses evita o canto da sereia (e espera que toda a Europa faça o mesmo). Mudando de assunto: as mulheres merecem e a banqueira ganhou o prêmio Nobel da praz. Outro ganhador foi Thomas Tranströmer, que tem nome de robô e bons tradutores (certamente nenhum deles é brasileiro). Ricardo ainda indicou alguns nomes para o prêmio Nobel das bolhas, e previu: na eleição de Obama contra Obama, Obama perde.

A seguir, os manhattans lançaram ao mar uma esquadra de livros sobre o descobrimento da América. Caio ficou mareado e preferiu a navegação digital com iSteve Jobs, que criou uma relação afetiva com um bagulhinho e virou santo. Seus devotos são idiotas e imbecis – mas pelo menos não são drogados. Navegando de volta ao ano 900 antes de Cristo, os manhattans passaram pela Bulgária, onde foram buscar especiarias com a Dilma e o Batman.

No terceiro bloco, um convidado: Nelson Pereira dos Santos, precursor do cinema novo que fez um documentário bacana sobre o único carioca universal além do Pedro Andrade. O filme mostra a imagem do Brasil que poderia ter sido, e conclui que os Estados Unidos é muito bom mas é uma merda, e o Brasil é uma merda mas é muito bom. Eu até poderia falar mais sobre a entrevista do Nelson, mas ao acessar o site dele, vi – em destaque! – o pior erro de português que alguém pode cometer. Não sei se algum país é mesmo uma merda – mas sei que o site do Nelson é, e portanto não vou falar mais sobre ele (que só pode ter sido escrito por algum tradutor. Ou pior: por um funcionário de alguma distribuidora brasileira de filmes). Sobre o Tom Jobim também não há muito o que dizer, pois eu só gosto de 4 músicas brasileiras – e nenhuma é dele. Além disso, bossa nova me lembra a mãe da Brenda em Six feet under, que só ouvia Tom Jobim e afins. Era divertido, mas desde então sempre associo bossa nova a pessoas loucas. Encerrando o post de hoje, fiquem com algumas fotos de New York tiradas pelo melhor guia da cidade.

Fã-clube do Manhattan Connection

187º post – MC de 2 de outubro de 2011

3 out

Quase todos os economistas, o oráculo Ricardo Amorim e os comissários do voo 899 morrem de inveja dos mediterrâneos festeiros. Depois do porre, eis a questão: quem paga a conta? O problema não é a conexão grega – é a conexão romana com seus maridos traídos. Os gregos deveriam ser mais espartanos, e se os alemães zorbarem os caipiras terão que vender o Coliseu, as gôndolas, o canal (e o Titanic) para pagar a conta. Todd Buchholz sacou bem, mas só escreveu besteiras e não deu uma explicação rápida (e sofisticada) como a do Caio Blinder: os malteses – isso é sério – estão por trás da crise. Resta rezarmos para que os deuses gregos salvem os correios, os Estados Unidos, a Europa, o Brasil e principalmente o Yemen – que vai ganhar a próxima copa do mundo.

A seguir, Herman Cain colocou a mão na massa – mas vai se queimar e as primárias podem acabar em pizza. Chris Christie tem gordura, bagagem e uma certa coragem – mas não é o que a direitona quer. Lucas Mendes gostou do plano 999 – que é muito bacana mas não é implementável. De política os manhattans passaram a falar sobre terroristas e acabaram nos desafios interessantes que a copa do mundo e o Senhor Futebol vão criar.

No terceiro bloco, a novidade é o velho: na temporada de lançamentos na TV americana a nova safra viaja no tempo pela porta aberta por Mad Men. O presente é complicado, o futuro é incerto e o passado é glamuroso – e no bacanal grego das primeiras feministas, Pedro Andrade acha que Pan Am é muito melhor que The Playboy club, que não tem sacanagem e pode ficar entediante. Sabemos que algumas pessoas tocam mais na revista, mas eu não concordo com o Pedro e acho que a série começou bem: a trama é interessante, o roteiro é criativo e os personagens são cativantes. Pan Am é que foi uma decepção: mesmo com a Christina Ricci no elenco, a série começou fraquíssima. O Pedro só tem total razão na diferença da produção entre as duas: em Pan Am o visual e os figurinos são perfeitos, e em The Plavboy club a cada momento parece que a gente vai ver alguém falando em um pager. Ou pior: escrevendo em um blog. Depois da xaropada protofeminista, Lucas fez uma conexão cultural com Ismael Nery e Murilo Mendes, que vinha de Juiz de Fora mas não tinha uma cabecinha provinciana (nem excesso de gostosura). O momento jabá final ficou com o Pedro, que indicou a revista Amarello.

Quase perdi o primeiro bloco desta edição do Manhattan Connection, pois pela primeira vez desde que estreou na Globo News o programa começou na hora certa e não com 20 minutos de atraso. Por sorte consegui ver desde o começo, e acho que esta foi uma das melhores conexões dos últimos tempos. Teve até cena de sexo (toque aqui) – e finalmente os manhattans falaram sobre as séries de TV que a gente assiste por aqui em vez de criticarem filmes ruins em exibição por lá. Pena que eles não falaram sobre Two broke girls, que para mim está sendo um enigma: ou é muito boa ou é muito ruim. Ainda não consegui decidir.

Mais uma vez encerro a nossa conexão com o Pedro, agora mostrando que também é bom de briga:

Fã-clube do Manhattan Connection

186º post – MC de 25 de setembro de 2011

26 set

Os despatriados da Conexão Desprevenida não perderam o juízo como os 193 países membros da ONU, onde manda – e fala palavrão – quem pode. Caio Blinder também falou um: internacionalização. E deve ter sentido vontade de falar outro para o Ricardo Amorim, que tentou explicar as duas maneiras de reconhecimento de um país pela ONU, um clube terrível de excressências com coisas absurdas. Chegou a hora da ONU reconhecer um país… Israel – mas a janela se fechou e a pendenga não tem solução: a guerra vai ser fria com momentos de fervura. E o Afeganistão? Continua uma confusão danada – tanto quanto a conversa dos manhattans. Eu não entendi nada deste assunto sobre a ONU e, como estou em uma fase de rever alguns clássicos do Hitchcock, só fiquei lembrando do Cary Grant em North by Northwest.

A seguir, mais conversa sobre política: os manhattans falaram sobre os presidenciáveis nos Estados Unidos (eu voto na Oprah!) e sobre o livro Confidence men: Wall Street, Washington, and the education of a president, de Ron Suskind. Não sei o motivo de tanto debate se tudo pode ser resumido em poucas palavras: o povo é burro e vem com soluções malucas em pesquisas idiotas. E Donald Trump não faz cinema, ô cara!

No terceiro bloco a economia estava dormida, mas o Ibope ajuda quem madruga – principalmente o Pedro Andrade, um homem madrugador que faz qualquer negócio (até mesmo quando cai um toró). A crise colocou dinheiro na TV local e enquanto houver pessoas como o Caio, que gostam de ver árvores caindo na cabeça dos vizinhos, os noticiários continuarão faturando. Mas nem todas as notícias sobre notícias são boas:  elas estão em último lugar na internet e só a pornografia continua indo bem – e  faturando quase tanto quanto a Padaria Aracajú. O bloc0 encerrou com (ou melhor, sem) as surpresas do Emmy. A premiação foi a pior dos últimos tempos, mas teria servido de gancho para uma conversa mais interessante para nós: em vez de TV local, o MC poderia ter abordado a TV dos EUA que a gente vê por aqui – que aliás nesta semana que passou trouxe coisas bem interessantes: vimos a estreia da nova temporada de Two and a half men com Ashton Kutcher como protagonista e a estreia de The Playboy club (com uma trama gay bem diferente). Além disso, ontem começou a primeira temporada de Pan Am, a última de Desperate housewives e a décima de Family guy (que é a melhor comédia da TV e o seriado preferido do Diogo Mainardi). Não teria sido bem melhor ouvir os manhattans falando sobre isso do que sobre o NY1 e o gato Willow?

Fã-clube do Manhattan Connection

185º post – MC de 18 de setembro de 2011

19 set

Segundo os pestes da Conexão Coco no Chão, Medvedev dançou ao som da balalaika kitsch no baile da censura. O paspalho é um mero fantoche que ainda está dançando – e que vai dançar mais ainda quando o rei do baião voltar ao poder. Saindo do samba, o vírus da rebelião se espalhou e fez o coqueiro balançar na África e naquela ilha caribenha. Caio Blinder não é o rei da cocada mas contagiou-se com a matéria The worst of the worst: revisited, da Foreign Policy. E enquanto Diogo Mainardi espera que o espirro caia em cima da África, Ricardo Amorim dá boas sacadas na Europa – e de longe vê a Dilma dançando em cima do muro da ONU com o fantasma de Oswaldo Aranha.

A seguir, os manhattans receberam o convidado Bernardo Paz, jardineiro que criou Inhotim – e que pelo jeito deve cultivar (e consumir) outros tipos de plantas também. Ele entende de pessoas, de economia e de terrorismo e criou a imagem da vida contemporânea que torna a pessoa mais inocente, mais criativa e melhor – e por isso é o homenageado deste ano da Brazil Foundation. Bernardo fez 50 anos em 5 e parou nos anos 70 com sua filosofia riponga, mas de qualquer forma Inhotim parece ser um admirável mundo novo que vale a pena ser visitado – mesmo que esteja infestado por arte brasileira contemporânea.

No terceiro bloco, Pedro Andrade foi contagiado por Contagion, último filme de Steven Sôderbérgui, um dos mais ecléticos diretores e o segundo a ter duas indicações ao Oscar no mesmo ano – feito apenas alcançado por outro fulano em 1938. Por dinheiro, por amor e por paranoia, Sôderbérgui fez um filme para amedrontar as pessoas com um vilão óbvio, mas por mais que o Pedro tenha gostado eu não pretendo assistir. Há poucas semanas assisti a Mildred Pierce (um filme de 1945 dirigido por aquele fulano) e pretendo continuar na linha 40’s por enquanto – pelo menos até o MC indicar um filme realmente interessante. Para encerrar, os manhattans falaram sobre o livro vagabundo The rogue – searching for the real Sarah Palin, de Joe McGinniss. Nele o autor revela com quem Sarah Palin dormiu, o que cheirou e o que deixou queimar na cozinha – e provavelmente se ela também dançou a dança caribenha com os policiais de New York.

Para encerrar uma conexão com tantas dancinhas (em que só faltou a da Elaine em Seinfeld), fiquem com o nosso DJ preferido, Pedro Doce de Coco Andrade:

Fã-clube do Manhattan Connection

184º post – MC de 11 de setembro de 2011

12 set

Ao vivo e quase à meia-noite o fantasma do Osama não tinha aparecido – mas o sensitivo Diogo Mainardi sentiu vibrações Al-Qaedianas. Essa porcaria ainda existe, mas já dançou: nós estamos cheios do tema e exorcisamos o trauma. Caio Blinder, o herói banal, não tem medo de cuecas-bomba e segue a vida sem neura – mas em 2001 errou feio pois estava dormindo numa nice. Diogo tentou voltar 500 anos em uma síntese histórica, mas a Angélica nos trouxe de volta para este 11 de setembro em um país onde o Bush e o Osama – ou melhor, o Obama – não podem estar unidos.

Há 10 anos os terroristas não estavam no pão de cada dia – mas a moça Robin Wright previu as revoltas (livros dela aqui). Hoje a primavera árabe que floresce no Egito é preocupante – mas pode melhorar. Enquanto isso, Ricardo Amorim espera que a Líbia evolua em direção ao sistema democrático, Diogo mede distâncias em cuspe e Caio escreve sobre as teorias da conspiração bizarras

No terceiro bloco os manhattans falaram sobre a imponente e desafiadora torre construída em solo sagrado e escutaram a história do Pedro Andrade, que ouviu o furdunço no dia 11 de setembro de 2001 e no dia 12 viveu o dia mais surreal da sua vida. E se o antigo complexo era distanciado da vida urbana, pelo menos a nova torre vai ser o prédio mais alto e resistente dos Estados Unidos e estará mais em equilíbrio com o dia-a-dia da cidade. Antes do final do bloco, Diogo ainda fez valer o investimento da Globo News dando uma aula sobre arquitetura e outra sobre a guerra de Canudos.

O programa ao vivo foi interessante e por muitas vezes divertido (e até revimos o Paulo Francis!), mas o assunto é pesado e a grande fotografia do World Trade Center explodindo atrás do Diogo me incomodou. Por que não colocaram uma imagem pacífica, ou pelo menos algo que representasse o povo americano unido após a tragédia? Realmente a imagem escolhida foi de mau gosto. Além disso, o Ricardo deveria ter ido a New York também, pois ficou bem deslocado da discussão – e o Pedro poderia ter ficado na bancada desde o primeiro bloco, já que ao que parece foi o único dos manhattans a participar da limpeza dos escombros e a ter uma visão diferente, não-jornalística dos atentados. 

Fã-clube do Manhattan Connection

183º post – MC de 4 de setembro de 2011

5 set

Há uma semana do 11 de setembro, no melhor português da imprensa brasileira os manhattans coloniais comentaram a guerra pouco civil contra o terror. Ali Soufan é um soldado inestimável – mas a história não é exatamente nova e na guerra em segredo os terroristas saem ganhando. Soufan fala um árabe quase tão impecável quanto o de Diogo Mainardi, e juntos os dois ainda vão se infiltrar na comunidade terrorista, no Detran e na Funasa. Enquanto isso não acontece, os muçulmanos estão otimistas: eles querem fazer parte da vida americana, acham que os Estados Unidos vão bem e compram o livro do Dick Cheney, mais um charlatão que defende as extravagâncias do governo Bush e que, como todo mundo, está histérico com a bagunça na Líbia. Caio Blinder avisa: calma, pessoal – talvez as coisas melhorem, talvez piorem (devem melhorar, pois por lá não existe o PT).

No segundo bloco, o feriadão do Labor Day anuncia o fim do verão – e o fim do emprego do Obama. Ele quer e precisa ser Roosevelt e mudar a história, mas engoliu o sapo e vai nos dar mais do mesmo: mais retórica e mais uma dose de yes, we can. Diogo acertou o quiz, mas ao contrário do Ricardo Amorim não adivinhou o momento em que o mundo vai acabar. A seguir, Lucas Mendes deu uma guinada para mais uma guerra: a dos estudantes contra o governo do Chile, o país que tem a educação menos indecente da América Latina. Brasil na imprensa: As prosperity rises in Brazil’s northeast, so does drug violence.

Para encerrar, os manhattans acompanharam o amigo Johh Sayles em uma campanha nas Filipinas em 1900. Sayles declarou independência de Hollywood e não gasta muito dinheiro na produção, mas isso tem um preço: o barato sai caro. O filme Amigo, que pela lógica das distribuidoras brasileiras provavelmente será lançado por aqui com o título O inimigo, é uma novela mexicana que eu não vi e não gostei – ao contrário da Alma Blinder e do William Shakespeare, que também não viram mas já viraram fãs. Pedro Andrade acha que uma porcaria dessas é inaceitável, e prefere posar para o site SubwayCrush.

Fã-clube do Manhattan Connection

182º post – MC de 28 de agosto de 2011

29 ago

Antes de começar o post sobre o MC desta semana, quero dizer duas coisas: em primeiro lugar, obrigado Lucas Mendes,  Agélica Vieira e Pedro Andrade! Ao Lucas e à Angélica agradeço por terem colocado o fã-clube na pauta do Manhattan Connection, e ao Pedro agradeço por ter divulgad0 a nova página que criei para o fã-clube no Facebook. Antes do MC ir ao ar, a página estava com 106 membros – e meia hora depois da menção do Pedro o número de inscritos já passava de 400. Além de melhor guia de New York, melhor torcedor de pescoços de lagostas dos Estados Unidos e melhor abdômen tanquinho do mundo, o Pedro é também o melhor garoto-propaganda da TV brasileira.

Em segundo lugar, devo avisar que devido a um erro do WordPress não estou conseguindo colocar links no texto do blog, portanto vou colocar os links relacionados a esta edição do MC no menu aqui ao lado, à direita, sob a categoria Links do programa de 28 de agosto de 2011. [atualização: a partir de 4/9 esta categoria estará removida e alguns dos links terão sido colocados normalmente no texto]

Os envenenados da Conexão Flex começaram transitando sem sucesso garantido. Como vai a mãe? A Rússia emergente emergiu do caos e aguenta o tranco da encrenca global. A ditabranda tem laços culturais com a Europa e não pode forçar a barra – e Batman e Robin já decidiram quem é o peixe e quem está com o anzol na mão. Na semana passada Diogo Mainardi acertou (coisa rara) e o rato da Líbia fugiu pelo esgoto – mas deixou para trás a cafonice e a tara pela Condoleezza Rice. 

No segundo bloco, entre florestas e paus Brasil o convidado Thomas Trebat chegou à bancada do MC. Os EUA e a Europa estão em ponto morto mas o Brasil está com a casa mais ou menos em ordem e está dando certo – apesar do Brasil. Resumindo: estamos condenados ao bom desempenho e nosso futuro é nos transformarmos em Portugal. Ricardo Amorim amola o Diogo todas as semanas, e Thomas Trebat chegou para ajudar – e para receber o prêmio de gringo com melhor sotaque.

A seguir, o assunto foi The help, um drama com situações universais além do racismo. O xarope de tarja preta fez o Pedro Andrade chorar e contar a história da Viola, a história do dente de ouro e a história do fiofó da lagosta. As babás estão cada vez mais raras e caras, e não sabem como será o nome do filme em português – mas isso é fácil de descobrir. Em inglês the help significa os empregados, e como as distribuidoras brasileiras de filmes fazem questão de só contratar quem NÃO sabe falar inglês, o título por aqui provavelmente será uma tradução literal nada a ver: O socorro (a não ser que a distribuidora use sua imensa criatividade para combinar a palavra babás com um dos três únicos títulos dados a filmes no Brasil – e assim teremos Deu a louca nas babás, Babás da pesada ou Babás em apuros). O MC encerrou com o momento jabá do Caio Blinder e com o Pedro mencionando o fã-clube e a página no Facebook (mais uma vez: obrigado!).

Caricaturas

28 ago

Caricaturas dos manhattans por Leandro Spett. Só faltou a Angélica!

Aviso para quem é novo por aqui: o blog é atualizado todas as segundas-feiras em torno de 11h. Para receber avisos de atualizações no blog e na área de mídia do fã-clube, curta a página no Facebook ou participe da lista de e-mails.

Obrigado :-)

Marcos Alexandre

181º post – MC de 21 de agosto de 2011

22 ago

Segundo os língua-soltas da Conexão Dedo-Duro, o Brasil é finalista na competição dos países mais corruptos. Lula fez a absolvição plebiscitária da ladroagem, mas nosso país pode perder para a Índia, que liberou grandes negócios e grandes mamatas e contratou Anna Hazare como ombudsman da Folha de S.Paulo. Para Caio Blinder, A faxina da corrupção pode dar em mais sujeira… lá na Índia, e Ricardo Amorim (que sem querer ofendeu Lucas Mendes chamando-o por um nome horrível) diz que a faxina da Dilma está fazendo a base aliada chiar. A seguir o assunto foi Rick, texano Perrygoso que no frigir dos ovos só gerou mais empregos porque o estado é mais miserável.

O primeiro bloco teve um final feliz com uma notícia velha (a flash mob no aeroporto de Beirute) e o segundo começou com o rebu de Warren Buffet, que é frugal como Diogo Mainardi e legisla em causa própria. Em seu podcast, Caio perguntou: os Milionários salvarão os EUA pagando mais impostos? No MC, Ricardo respondeu: não resolve mas é parte da solução. Enquanto isso, no Brasil os pobres pagam mais e a lenga-lenga da bolsa vai continuar até começarem os calotes. Brasil na imprensa: Foreigners follow money to booming Brazil, land of $ 35 martini.

Para encerrar, os manhattans apitaram sobre o filme The wistleblower (site do filme aqui, trecho do livro aqui), que logo será lançado no Brasil com o nome de A sopradora de apito. A trama conta a história de Kathryn Bolkovac, uma policial forte prá burro que coloca medo no Caio e delata as forças do mal. Pedro Andrade não sabe se as mulheres são traficadas em caravanas, de 10 em 10 ou de 1 em 1 – mas avisa que o filme é indigesto e tem muito abuso e muito estupro. Eu não vou assistir, pois não vejo filmes indigestos desde que assisti a Preciosa, uma negona da pesada. Antes do final feliz desta conexão, Lucas fez o momento jabá com o livro Solar da fossa, no qual o autor Toninho Vaz dá uma lista de motivos para passar longe de lá. 

No momento jabá da semana passada, Lucas mostrou um autorretrato publicado na capa da revista Piauí. No dia seguinte, porém, descobriu-se que os editores da publicação cometeram um grave erro – pois o verdadeiro autorretrato que deveria estar na capa da revista é este aqui.

Fã-clube do Manhattan Connection  

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Página do fã-clube no Facebook

16 ago

O Facebook excliu o meu grupo Manhattan Connection, que já tinha quase 1.000 membros. Como ninguém do site respondeu aos meus contatos, resolvi fazer algo de diferente: comecei uma página para o fã-clube. Curta a página aqui e você verá as atualizações do fã-clube no seu perfil no Facebook.

Obrigado :-)

Marcos Alexandre